terça-feira, 28 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Beatificação do Padre Tiago Alberione
No dia 27 de abril de 2003 o papa João Paulo II declarou Tiago Alberione bem-aventurado!
Padre Tiago Alberione, Fundador da Família Paulina, foi um dos mais carismáticos apóstolos do século XX. Nasceu em San Lorenzo di Fossano (Cuneo, Itália), no dia 4 de abril de 1884. Recebeu o batismo já no dia seguinte. A família Alberione, constituída por Miguel e Teresa Allocco e por seis filhos, era do meio rural, profundamente cristã e trabalhadora.
O pequeno Tiago, o quarto filho, desde cedo passa pela experiência do chamado de Deus: na primeira série do ensino primário, quando a professora Rosa perguntou o que seria quando se tornasse adulto, ele respondeu: Vou tornar-me padre! Os anos da infância se encaminham nessa direção.
Com 16 anos, Tiago foi recebido no Seminário de Alba. Desde logo se encontrou com aquele que para ele foi pai, guia, amigo e conselheiro por 46 anos: o cônego Francisco Chiesa.
No final do Ano Santo de 1900, já estimulado pela encíclica de Leão XIII Tametsi futura (Ainda que se trate de coisas futuras), Tiago viveu a experiência decisiva de sua existência. Na noite de 31 de dezembro de 1900, noite que dividiu os dois séculos, pôs-se a rezar por quatro horas diante do Santíssimo Sacramento e, na luz de Deus, projeta o seu futuro. Uma "luz especial" veio ao seu encontro, desprendendo-se da Hóstia e a partir daquele momento ele se sentiu "profundamente comprometido a fazer alguma coisa para o Senhor e para as pessoas do novo século": "o compromisso de servir à Igreja", valendo-se dos novos meios colocados à disposição pelo progresso.
No dia 29 de junho de 1907 foi ordenado sacerdote. Como passo seguinte, uma breve, mas significativa experiência pastoral em Narzole (Cuneo), na qualidade de vice-pároco. Lá encontrou o bem jovem José Giaccardo, que para ele será o que foi Timóteo para o Apóstolo Paulo. Ainda em Narzole, Padre Alberione amadureceu sua reflexão sobre o que pode fazer a mulher incluída no apostolado.
No Seminário de Alba desempenhou o papel de Diretor Espiritual dos seminaristas maiores (filósofos e teólogos) e menores (estudantes do ensino médio), e foi professor de diversas disciplinas. Dispôs-se a pregar, a catequizar, a dar conferências nas paróquias da diocese. Dedicou também bastante tempo ao estudo da realidade da sociedade civil e eclesial do seu tempo e às novas necessidades que se projetavam.
Concluiu que o Senhor o convocava para uma nova missão: pregar o Evangelho a todos os povos, segundo o espírito do Apóstolo Paulo, usando os modernos meios da comunicação. Justificam essa direção os seus dois livros: Apontamentos de teologia pastoral (1912) e A mulher associada ao zelo sacerdotal (1911-1915).
Essa missão, para ser desenvolvida com carisma e continuidade, devia ser assumida por pessoas consagradas, considerando-se que "as obras de Deus se edificam por meio das pessoas que são de Deus". Desse modo, no dia 20 de agosto de 1914, quando, em Roma morria o sumo pontífice, Pio X, em Alba, o Padre Alberione dava início à "Família Paulina" com a fundação da Pia Sociedade São Paulo. O começo foi marcado pela extrema pobreza, em conformidade com a pedagogia divina: "inicia-se sempre no presépio".
A família humana - na qual o Padre Alberione se inspira - é constituída por irmãos e irmãs. A primeira mulher a seguir o Padre Alberione foi uma jovem de vinte anos, de Castagnito (Cuneo): Teresa Merlo. Com o apoio dela, Alberione deu início à congregação das Filhas de São Paulo (1915) - Irmãs Paulinas. Pouco a pouco, a "Família" cresceu, as vocações masculinas e femininas aumentaram, o apostolado tomou seu curso e assumiu sua forma.
Em 1918 (dezembro) registrou-se o primeiro envio das "filhas" para Susa: iniciou-se uma história muito corajosa de fé e de empreendimento, que gerou também um estilo característico, denominado (estilo) "paulino".
Em 1923, quando o Padre Alberione adoeceu gravemente e o diagnóstico médico não sugeriu um quadro de esperanças, o Fundador, milagrosamente, retomou o caminho com saúde e afirmou: "Foi São Paulo quem me curou". A partir daquele período apareceu nas capelas paulinas a inscrição que em sonho ou em revelação o Divino Mestre Jesus Cristo dirigiu ao Fundador: Não temam - Eu estou com vocês - Daqui quero iluminar - Arrependam-se dos pecados.
Em 1924, veio à luz a segunda congregação feminina: as Pias Discípulas do Divino Mestre, para o apostolado eucarístico, sacerdotal e litúrgico. Para orientá-las na nova vocação, Padre Alberione chamou a jovem Úrsula - Irmã M. Escolástica Rivata.
Espiritualidade
Ao mesmo tempo cresceu o edifício espiritual: o Fundador inculcou o espírito de dedicação por meio de "devoções" de grande expressão apostólica: a Jesus Mestre e Pastor "Verdade, Caminho e Vida"; a Maria Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos; a São Paulo apóstolo. Foi exatamente a referência ao Apóstolo que caracterizou na Igreja as novas instituições como "Família Paulina". A meta a que o Fundador queria que fosse assumida como desafio primordial, é a conformidade plena com Cristo: abraçar por inteiro o Cristo Verdade Caminho e Vida em toda a pessoa, mente, vontade, coração e forças físicas. Diretriz sintetizada em um pequeno volume: Donec formetur Christus in vobis (1932).
Em outubro de 1938, Padre Alberione fundou a terceira congregação feminina: as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou "Pastorinhas", que se dedicam ao apostolado pastoral destinado a auxiliar os Pastores.
O empenho do Fundador foi sempre o mesmo: queria que todos entendessem que "o primeiro cuidado da Família Paulina deve ser a santidade de vida, o segundo a pureza de doutrina". Sob essa luz devia ser entendido o seu projeto de uma enciclopédia sobre Jesus Mestre (1959).
O pequeno volume Abundantes divitiae gratiae suae (As abundantes riquezas da sua graça), é considerado como a "história carismática da Família Paulina".
A Família que foi se completando em 1954, com a fundação da quarta congregação feminina, o Instituto Rainha dos Apóstolos para as Vocações (Irmãs Apostolinas) e, em 1960, dos Institutos de vida secular consagrada: São Gabriel Arcanjo, Nossa Senhora da Anunciação, Jesus Sacerdote e Sagrada Família. Dez Instituições (inclusive os Cooperadores Paulinos) unidas entre si pelo mesmo ideal de santidade e de apostolado: viver e anunciar Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida.
Nos anos de 1962-1965, o Padre Alberione foi protagonista silencioso, mas atento do Concílio Vaticano II, de cujas sessões ele participou, diariamente.
Padre Alberione viveu 87 anos.
No dia 26 de novembro de 1971 deixou a terra para assumir o seu lugar na Casa do Pai. As suas últimas horas tiveram o conforto da visita e da bênção do papa Paulo VI, que jamais ocultou a sua admiração e veneração pelo Padre Alberione. Foi comovente o testemunho que deu na Audiência concedida à Família Paulina em 28 de junho de 1969 (o Fundador tinha 85 anos). Disse o papa Paulo VI:
«Aí está ele: humilde, silencioso, incansável, sempre vigilante, sempre entretido com os seus pensamentos, que se mobilizam entre a oração e a ação, sempre atento para perscrutar os "sinais dos tempos".
Em 25 de junho de 1996 o papa João Paulo II assinou o Decreto por meio do qual eram reconhecidas as virtudes heróicas de Alberione.
Foi beatificado por João Paulo II, no dia 27 de Abril de 2003, na Praça de S. Pedro, em Roma.
Fonte: www.vatican.va
Oração
Senhor, glorificai na vossa Igreja o bem-aventurado Tiago Alberione.
Que ele seja para nós exemplo e intercessor no caminho
Senhor, glorificai na vossa Igreja o bem-aventurado Tiago Alberione.
Que ele seja para nós exemplo e intercessor no caminho
de nossa santificação e de nosso apostolado.
Ajudai-nos em nosso trabalho de evangelização,
a fim de que a presença de Jesus Mestre,
se irradie no mundo por meio de Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos.
Concedei-me a graças que agora vos peço...
Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
Ajudai-nos em nosso trabalho de evangelização,
a fim de que a presença de Jesus Mestre,
se irradie no mundo por meio de Maria, Mãe e Rainha dos Apóstolos.
Concedei-me a graças que agora vos peço...
Pai Nosso... Ave Maria... Glória ao Pai...
Devido a sua saúde frágil, os pais cuidaram de logo batiza-lo. Apenas 24 horas após seu nascimento recebeu o sacramento do batismo. Seu tio Giacomo, irmão de seu pai, foi o padrinho. Mas, como aconteceu as pressas, ele pode comparecer e foi representado pelo pároco. Seu nome, Tiago (Giacomo, em italiano) foi em homenagem a esse tio, que mais tarde o ajudou nas nos estudos do seminário e nas primeiras despesas com o apostolado da boa imprensa.
Sua origem é humilde, de pobreza de bens e de saúde. Poderá haver quem tenha dito que sua vida seria curta. Porém, com a graça de Deus foram 87 anos que viveu fazendo o bem. Sua fraqueza física nunca o fez desanimar ou desistir de caminhar rumo a santidade.
"Agradeço-vos, ó Senhor, por me terdes dado bons pais, ótimo pároco, excelente professora...
Este ambiente foi força decisiva na minha formação.
Contudo, Senhor, os germes da vocação, eu os recebi de vós desde a minha criação.
Vós me fizestes senti-los desde meus sete anos, e a seguir os cultivastes com infinitas graças."
(Bem-aventurado Tiago Alberione)
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=883#ixzz3YVTsqGs9
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=883#ixzz3YVTsqGs9
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Despertar Vocacional
Jovem, você sente que precisa fazer algo mais pela humanidade? Sabia que este desejo não é só seu? No ano de 1900, no alvorecer de um novo século, diante de Jesus Eucarístico, o Padre Tiago Alberione sentiu o chamado de Deus para uma missão especifica: Viver e comunicar Jesus Cristo! Atrair todos os homens para Cristo! Quinze anos mais tarde, no ano de 1915, nascia a Congregação da Filhas de São Paulo, mais conhecidas como Irmãs Paulinas. O padre Alberione repetia continuamente, em meio as dificuldades, Deus suscitará no coração de muitas jovens este mesmo desejo de viver e comunicar o Cristo! Desejo de fazer o bem e levar a Luz de Cristo para a humanidade que caminha, muitas vezes sem rumo.
Você deseja conhecer mais sobre a nossa História? Refletir sobre a vocação das Irmãs Paulinas? Ou mesmo fazer um acompanhamento Vocacional?
sexta-feira, 17 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
domingo, 5 de abril de 2015
sábado, 4 de abril de 2015
A Vigília Pascal
Por - Padre Júlio Rodrigues, Sacerdote da Diocese de Santo André - SP
"Segundo uma antiqüíssima tradição, esta é a noite de vigília em honra
do Senhor (Ex 12, 42). Os fiéis, tal como recomenda o evangelho (Lc 12,
35-36), devem assemelhar-se aos criados, que com as lâmpadas acesas nas
mãos, esperam o retorno do seu senhor, para que quando este chegue os
encontre velando e os convide a sentar à sua mesa" (Missal Romano, pg
275).
- A Palavra: Nesta celebração as leituras são mais numerosas (nove, ao invés das duas ou três habituais).
- O Sacramento: Esta noite, depois do caminho quaresmal e do
catecumenato, celebra-se, antes da Eucaristia, os sacramentos da
iniciação cristã: o Batismo e a Crisma.
Assim, os dois momentos
centrais se revestem de um acento especial: se proclama na Palavra a
salvação que Deus oferece à humanidade, atingindo o ápice com o anúncio
da ressurreição do Senhor.
E logo celebra-se sacramentalmente
esta mesma salvação, com os sacramentos do Batismo, da Crisma e da
Eucaristia. A tudo isso também antecede um especial rito de entrada
constando do rito da luz, que brilha em meio à noite, e o pregão Pascal,
lírico e solene.
A Páscoa do Senhor, nossa Páscoa
Todos
estes elementos especiais da Vigilia querem ressaltar o conteúdo
fundamental da Noite: a Páscoa do Senhor, a sua passagem da Morte à
Vida.
A oração ao início das leituras do Novo Testamento, invoca a
Deus, que "ilumina esta noite santa com a gloria da ressurreição do
Senhor". Nesta noite, com mais razão que em nenhum outro momento, a
Igreja louva a Deus porque "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado".
(Prefácio I de Páscoa).
Porém a Páscoa de Cristo é também a nossa
Páscoa: "na morte de Cristo nossa morte foi vencida e em sua
ressurreição ressuscitamos todos" (Prefácio II de Páscoa).
A
comunidade cristã se sente integrada, "contemporânea da Passagem de
Cristo através da morte à vida". Ela mesma renasce e goza na "nova vida
que nasce destes sacramentos pascais" (oração sobre as ofertas da
Vigília): pelo Batismo se submerge com Cristo em sua Páscoa, pela
Confirmação recebe também ela o Espírito de Vida, e na Eucaristia
participa do Corpo e Sangue de Cristo, como memorial de sua morte e
ressurreição.
Os textos, orações, cantos todos apontam a esta
gozosa experiência da Igreja unida ao seu Senhor, centralizada nos
sacramentos pascais. Esta é a melhor chave para a espiritualidade
cristã, que deve centralizar-se mais que na contemplação das dores de
Jesus (a espiritualidade da Sexta-feira Santa é a mais fácil de
assimilar), na comunhão com o Ressuscitado dentre os mortos.
Cristo, ressuscitando, venceu a morte.
Este é na verdade "o dia que o Senhor fez para nós". O fundamento de
nossa fé. A experiência decisiva de que a Igreja, como Esposa unida ao
Esposo, recorda e vive a cada ano renovando sua comunhão com Ele, na
Palavra e nos Sacramentos desta Noite.
Luz de Cristo
O
fogo novo é abençoado em silêncio, depois, toma parte do carvão
abençoado e colocado no turíbulo, coloca-se então o incenso e se incensa
o fogo três vezes. Mediante este rito singelo a Igreja reconhece a
dignidade da criação que o Senhor resgata.
A cera, por sua vez, é
agora uma criatura renovada. Devolver-se-á ao círio o sagrado papel de
significar ante os olhos do mundo a glória de Cristo Ressuscitado. Por
isso se grava em primerio lugar a cruz no círio. A cruz de Cristo
devolve à cada coisa seu sentido. Por isso o Cânon Romano diz: "Por Ele
(Cristo) segue criando todos os bens, os santificas, os enche de vida,
os abençoas e repartes entre nós".
Ao gravar na cruz as letras
gregas Alfa e Ômega e as cifras do ano em curso, o celebrante proclama:
"Cristo ontem e hoje, Princípio e Fim, Alfa e Ômega. Dele é o tempo. E a
eternidade. A ele a glória e o poder. Pelos séculos dos séculos. Amém".
Assim expressa com gestos e palavras toda a doutrina do império de
Cristo sobre o cosmos, exposta em São Paulo. Nada escapa da Redenção do
Senhor, e tudo, homens, coisas e tempo estão sob sua potestade.
O
Círio é decorado com grãos de Incenso, que segundo uma tradição muito
antiga, que passaram a significar simbolicamente as cinco chagas de
Cristo: "Por tuas chagas santas e gloriosas nos proteja e nos guarde
Jesus Cristo nosso Senhor".
O celebrante termina acendendo o fogo
novo, dizendo: "A luz de Cristo, que ressuscita glorioso, dissipe as
trevas do coração do e do espírito".
Após acender o círio que
representa Cristo, a coluna de fogo e de luz que nos guia através das
trevas e nos indica o caminho à terra prometida, avança a procissão dos
ministros. Enquanto a comunidade acende as suas velas no Círio recém
aceso se escuta cantar três vezes: "Luz de Cristo".
Estas
experiências devem ser vividas com uma alma de criança, singela mas
vibrante, para estar em condições de entrar na mentalidade da Igreja
neste momento de júbilo. O mundo conhece demasiado bem as trevas que
envolvem a sua terra em desgraça e tormento. Porém, nesta hora, pode-se
dizer que sua desventura atraiu a misericórdia e que o Senhor quer
invadir a toda realidade com torrentes de sua luz.
Já os profetas
haviam prometido a luz: "O Povo que caminha em meio às trevas viu uma
grande luz", escreve Isaías (Is 9,1; 42,7; 49,9). Esta luz que
amanhecerá sobre a Nova Jerusalém (Is 60,1ss.) será o próprio Deus vivo,
que iluminará aos seus e seu Servo será a luz das nações (Is 42,6;
49,6).
O catecúmeno que participa desta celebração da luz sabe
por experiência própria que desde seu nascimento está em meio às trevas;
mas tem o conhecimento de que Deus o chamou para sair das trevas e a
entrar em sua luz maravilhosa" (1 Pd 2,9). Dentro de uns momentos, na
pia batismal, "Cristo será sua luz" (Ef 5, 14). Passará das trevas à
"luz no Senhor" (Ef 5,8).
O Pregão Pascal ou "Exultet"
Este hino de louvor, em primeiro lugar, anuncia a todos a alegria da
Páscoa, alegria do céu, da terra, da Igreja, da assembléia dos cristãos.
Esta alegria procede da vitória de Cristo sobre as trevas.
Em
seguida é proclamada a grande Ação de Graças. Seu tema é a história da
salvação resumida pelo poema. Uma terceira parte consiste em uma oração
pela paz, pela Igreja por suas autoridades e seus fiéis, pelos
governantes das nações, para que todos cheguem à pátria celestial.
A liturgia da Palavra
Nesta noite a comunidade cristã se detém mais do que o normal na
proclamação da Palavra. Tanto o Antigo como o Novo Testamento falam de
Cristo e iluminam a História da Salvação e o sentido dos sacramentos
pascais. Há um diálogo entre Deus que se dirige ao seu Povo (as
leituras) e o Povo que Lhe responde (Salmos e orações).
A
leituras da Vigília têm uma coerência e um ritmo entre elas. A melhor
chave é a que nos deu o próprio Cristo: "...e começando por Moisés e por
todos os profetas, os interpretou (aos discípulos de Emaús) em todas as
Escrituras o que a ele dizia respeito"(Lc 24, 27).
Leituras do Antigo Testamento
Primeira leitura: Gn 1,1-2,2 ou 1,1.26-31a - Viu Deus que tudo o que tinha feito era bom.
Segunda leitura: Gn 22,1-18 ou 1-2.9a.10-13.15-1 O sacrificio de Abraão, nosso pai na fé.
Terceira leitura Ex 14-15,1 - Os israelitas cruzaram o mar Vermelho.
Quarta leitura: Is 54,5-14 - Com misericordia eterna te ama o Senhor, teu redentor.
Quinta leitura: Is 55, 1-11 - Vinde a mim, e vivereis; firmarei convosco uma aliança perpétua.
Sexta leitura: Br 3,9-15.32-4,4 - Caminhai na claridade do resplendor do Senhor.
Sétima leitura: Ez 36.16-28 - Derramarei sobre vós uma água pura, y vos darei um coração novo.
É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento: o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do Aleluia antes do Evangelho. Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.
Sobretudo o evangelho, tomado de um dos três sinóticos, de acordo com o Ciclo, é o que deve destacar-se: se trata do cumprimento de todas as profecias e figuras, proclama a Ressurreição do Senhor.
Segunda leitura: Gn 22,1-18 ou 1-2.9a.10-13.15-1 O sacrificio de Abraão, nosso pai na fé.
Terceira leitura Ex 14-15,1 - Os israelitas cruzaram o mar Vermelho.
Quarta leitura: Is 54,5-14 - Com misericordia eterna te ama o Senhor, teu redentor.
Quinta leitura: Is 55, 1-11 - Vinde a mim, e vivereis; firmarei convosco uma aliança perpétua.
Sexta leitura: Br 3,9-15.32-4,4 - Caminhai na claridade do resplendor do Senhor.
Sétima leitura: Ez 36.16-28 - Derramarei sobre vós uma água pura, y vos darei um coração novo.
É importante destacar esta passagem ao Novo Testamento: o Missal indica neste momento diversos símbolos, tais como a decoração do altar (luzes, flores), o canto do Glória e a aclamação do Aleluia antes do Evangelho. Também se ilumina de maneira mais plena a Igreja, já que durante as leituras do Antigo Testamento deve estar iluminada de maneira discreta.
Sobretudo o evangelho, tomado de um dos três sinóticos, de acordo com o Ciclo, é o que deve destacar-se: se trata do cumprimento de todas as profecias e figuras, proclama a Ressurreição do Senhor.
Leituras do Novo Testamento
Primeira leitura: Rm 6,3-11 - Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre.
Evangelho
CICLO A: Mt 28.1-10 - Ressuscitou e vos precede em Galiléia.
CICLO B: Mc 16, 1-17 - Jesus de Nazaré, o que foi crucificado, ressuscitou.
CICLO C: Lc 24.1-12 - Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo.
CICLO A: Mt 28.1-10 - Ressuscitou e vos precede em Galiléia.
CICLO B: Mc 16, 1-17 - Jesus de Nazaré, o que foi crucificado, ressuscitou.
CICLO C: Lc 24.1-12 - Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo.
A liturgia batismal
A noite de Páscoa é o momento no qual tem mais sentido celebrar os sacramentos da iniciação cristã.
Depois de um caminho pelo catecumenato (pessoal, se é que se trata de
adultos e da família, para as crianças, e sempre nos diz respeito, da
comunidade cristã inteira), o símbolo da água -a imersão, o banho- busca
ser a expressão sacramental de como uma pessoa se incorpora a Cristo na
sua passagem da morte à vida.
Como diz o Missal, se é que se
trata de adultos, esta noite é quando tem pleno sentido que além do
Batismo também se celebre a Confirmação, para que o neófito se integre
plenamente à comunidade eucarística. O sacerdote que preside nesta noite
tem a faculdade de conferir também a Confirmação, para fazer visível a
unidade dos sacramentos de iniciação.
A celebração consta dos seguintes elementos:
A ladainha dos santos (se ocorre um batizado), de acordo com a sugestão do Missal;
A bênção da água trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados;
o Batismo e a Confirmação segundo seus próprios rituais;
a renovação das promessas batismais, se não se realizou a celebração do Batismo, (do contrário já a realizaram junto com os batizados e seus padrinhos). Trata-se de que todos participem conscientemente tanto da renúncia como da profissão de fé;
a sinal da aspersão, com um canto batismal, como recordação plástica do próprio Batismo. Este sinal pode se repetir todos os domingos do Tempo Pascal, ao início da Eucaristia;
a Oração universal ou oração dos fiéis, que é o exercício, por parte da comunidade, do seu sacerdócio batismal intercedendo perante Deus por toda a Humanidade.
A Eucaristia
A bênção da água trata sobretudo de bendizer a Deus por tudo o que fez por meio da água ao longo da História da Salvação (desde a criação e a passagem pelo Mar Vermelho até o Batismo de Jesus no Jordão), implorando-lhe que hoje também este sinal atualize o Espírito de vida sobre os batizados;
o Batismo e a Confirmação segundo seus próprios rituais;
a renovação das promessas batismais, se não se realizou a celebração do Batismo, (do contrário já a realizaram junto com os batizados e seus padrinhos). Trata-se de que todos participem conscientemente tanto da renúncia como da profissão de fé;
a sinal da aspersão, com um canto batismal, como recordação plástica do próprio Batismo. Este sinal pode se repetir todos os domingos do Tempo Pascal, ao início da Eucaristia;
a Oração universal ou oração dos fiéis, que é o exercício, por parte da comunidade, do seu sacerdócio batismal intercedendo perante Deus por toda a Humanidade.
A Eucaristia
A celebração Eucarística é o
ápice da Noite Pascal. É a Eucaristia central de todo o ano, mais
importante que a do Natal ou da Quinta-feira Santa. Cristo, o Senhor
Ressuscitado, nos faz participar do seu Corpo e do seu sangue, como
memorial da sua Páscoa.
É o ponto mais importante da celebração.
É o ponto mais importante da celebração.
Irmãs Paulinas na Jornada Arquidiocesa da Juventude em Porto Alegre - RS
No dia 28 de março, a
Arquidiocese da Porto Alegre realizou a Jornada Arquidiocesana da Juventude
(JAJ), onde reuniu de dois mil jovens no centro da capital gaúcha.
Pela manhã os jovens foram
convidados a participar das catequeses espalhadas em cinco paróquias com os
seguintes e temas: “Juventude e Santidade”, “Liturgia e Música”, “Afetividade e
Sexualidade”, “Bíblia e Leitura Orante” e “Vocação e Missão”.
Após o almoço deu-se início a
caminhada da juventude tendo como ponto de encontro o mercado municipal, e logo
após caminharam rumo a Catedral Metropolitana de Porto Alegre, para a
celebração Eucarística presidida por Dom Jaime Spengler e o nono Bispo auxiliar
Dom Leomar Antonio Brustolin. Dom Leomar fez todo o trajeto da caminhada com os
jovens.
Durante a caminhada foram
realizadas três paradas para refletir e rezar pelo ano da vida consagrada, pela
campanha da fraternidade 2015 e pelos trezentos anos da imagem de Aparecida.
Nós irmãs Paulinas participamos
durante a catequese, “juventude e santidade” e durante toda a caminhada com os jovens,
pudemos ver a alegria e o fervor de uma Igreja jovem, que tem sonhos e desejos
de ver uma humanidade melhor.
Catequese: Juventude e Santidade
Ir.Neide
Puel – aplicando a dinâmica
Irmãs e aspirantes - Self com novo Bispos
auxiliar, Dom Leomar Brustolin
Irmãs e aspirantes na caminhada com os jovens
Self
durante a caminhada – Ir. Neide, Ir. Ana Maria, Ir. Rosimeire e as aspirantes Suzane e Valdeane.
Fonte:
Fotos: Irmãs Paulinas
Semana Vocacional - Paulinas e SAV do Rio GRande do Sul
Nos dias 24 a 28 de março realizou-se, na cidade de Estrela-RS, uma semana vocacional com a equipe do SAV (Serviço de Animação Vocacional) da diocese de Montenegro, que é liderado pelo Pe. Neimar Shuster. A equipe é composta por Religiosos e Religiosas, padres e seminaristas.
Nesses dias a equipe de animação vocacional visitou diversos colégios, priorizando as turmas de Ensino Fundamental e Médios, trabalhando temas relacionados adolescentes e jovens. A missão também alcanço o público infantil com momentos lúdicos.
A Irmã Rosimeire Donato, que é uma Irmã Paulina, também esteve nesta missão! Agradecemos a Deus as sementes lanças no coração de todos aqueles que lá estiveram e pedimos que o Senhor da messe envie sempre mais bons operários para trabalhar na sua messe.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Assinar:
Postagens (Atom)