quinta-feira, 31 de outubro de 2013

01 de Novembro - Dia de todos os santos

 

“Alegrando-se todos no Senhor nesta solenidade...”: assim reza a antífona de entrada. É a Igreja militante que honra a Igreja triunfante e presta à incomensurável multidão de santos que povoam o Reino dos Céus a homenagem que ela não pode prestar individualmente a cada um deles — como sucede no calendário cristão.

Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, promete Jesus no sermão da montanha. Quem são os pobres, segundo Jesus? São as “testemunhas de Deus”, para usar uma expressão de Isaías. Com os pobres, apoderaram-se do Reino dos Céus os mansos, os puros de coração, os misericordiosos, os pacíficos, aqueles que sofrem e que têm fome e sede de justiça, em um mundo no qual vige sempre a lei do mais forte, os perseguidos por causa da justiça e todos quantos são vítimas inocentes da calúnia, da maledicência, da pública ofensa ou do vilipêndio dos manipuladores da opinião pública.

Folheando as páginas deste livro, o leitor pôde encontrar esses sinais em todos os santos que tiveram fé na promessa do Reino dos Céus: a vergonha das violências, dos ultrajes, das torturas e humilhações de que foram alvo, e sobretudo da prova extrema do martírio, da dor física e moral, da aparente derrota do bem e do triunfo dos maus. Os fiéis são convidados a alegrar-se e a exultar com todos esses santos que “passaram à melhor vida”.

A fé nos assegura, diz são Paulo, que somos realmente filhos de Deus e herdeiros do reino, mas esta realidade não é plenamente completa em nosso corpo de carne. Vivemos na esperança, e esta se torna certeza em razão do que cremos.
A origem dessa festa remonta ao século IV. Em Antioquia, celebrava-se no primeiro domingo depois de Pentecostes. No século VII, a data foi fixada em 13 de maio, Dia da Consagração do Panteão a santa Maria dos Mártires. Naquele dia, fazia-se descer da clarabóia da grande cúpula uma chuva de rosas vermelhas. Gregório IV removeu a celebração para o dia 1º de novembro, depois da colheita de outono, quando era mais fácil encontrar alimento para os numerosos peregrinos que, depois dos trabalhos do verão, dirigiam-
se em peregrinação à Cidade dos Mártires.

Encontro Regional de Junioristas

Aconteceu nos dias 10 a 13 de outubro (São Paulo) e nos dias 18 a 20 de outubro (Brasília) os dois encontros regionais das Irmãs Paulinas de votos temporários(Junioristas). Este ano, os encontros tiveram como tema: A missão Paulina: da fonte ao futuro, contando com a colaboração da assessora Ir. Maria Inês Carniato, fsp.
Confira algumas fotos dos dois encontros.
 ENCONTRO EM SÃO PAULO-SP:
Momento de oração em São Paulo-SP
Participantes com Ir. Ninfa, superiora provincial - SP

 
 
 
 ENCONTRO EM BRASÍLIA-DF

Junioristas com Ir. Shirley, Ir. MAria Inês e demais Irmãs da comunidade de Brasília-DF
 
Momento de oração em Brasília-DF
 
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Missão na Cidade Arroio dos Ratos - RS

 
Nos dias 23 a 25 de outubro de 2013, Ir. Amélia, Ir. Júlia e Ir. Neide, da comunidade de Canoas-RS estiveram na Paróquia Santa Bárbara em Arroio dos Ratos – RS, para uma missão junto às comunidades e escolas. Os dias transcorreram com muita alegria e empenho missionário.
De pé, da esquerda para direita: Ir. Neide, Diácono Diego e Ir. Amélia
 
Os temas desenvolvidos, junto aos jovens das comunidades e escolas, foram relacionados aos valores e escolhas na vida de cada pessoa e a missão que cada uma é chamada a realizar nesse mundo. Já o encontro com as pastorais das comunidades, aconteceu tendo como tema São Paulo Apóstolo, modelo de seguimento de Jesus Cristo e compromisso com a causa do Reino de Deus na vida em comunidade.

Pe. Adilson e o diácono Diego, que atuam nesta paróquia, participaram ativamente dos encontros, manifestando, assim, o desejo de incentivar os leigos a participarem da Missão Paulina como cooperadores Paulinos para o Evangelho.

 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Missão em Ouro Preto-BA


“Ide, sem medo, para servir! Seguindo estas três palavras, vocês experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria”. (Papa Francisco, aos jovens, no final da JMJ Rio2013).

A pedido do Pe. Alcimar,(Missionário Saletino)  nós Paulinas, Ir. Elivânia Santos e Josiane Moreira (Noviça), estivemos nos dias 19 e 20 de Outubro em uma missão com a comunidade de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Ouro Preto, interior Da Bahia.
Tivemos a oportunidade de visitar as famílias, realizar encontros com as crianças da catequese, com os jovens, e com toda a comunidade.

Quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da fé, recebe alegria”. De fato, e foi isso que experimentamos nesses dias partilhando com as pessoas o dom da nossa vocação. Deus nos dá muito mais do que pedimos ou imaginamos por meio da fé e do testemunho de cada pessoa.

Voltamos com o coração agradecido por tudo o que recebemos daquele povo alegre, que viveu intensamente esses dias conosco, partilhando a vida e seus dons, e por tudo que Deus realizou na vida de cada um através da nossa missão.

 

Frei Inácio Larrañaga

Depois de uma significativa vida apostólica a favor da evangelização no mundo, Frei Inácio Larrañaga morre aos 84 anos de idade.
 




O Deus que nos procura

O Deus que nós procuramos é o Deus que nos procura. Com a diferença de que o Deus que nos procura sabe onde nos procurar e nós nem sempre sabemos como e onde procurá-Lo. Para piorar as coisas, muitas vezes O procuramos superficialmente e saímos por aí gritando em voz alta que O achamos, ou que Ele nos fez dizer isso e mais aquilo, quando nem era Ele.

O Deus que nós procuramos procurou-nos muito antes que nós O procurássemos. É como diz o Evangelista na sua magnífica epístola onde mostra o que é o amor cristão: "Amemos a Deus porque Deus nos amou primeiro" (1Jo 4-19). Em matéria de viver e de amar Deus nos precedeu, e em matéria de procurar, Deus nos antecedeu. Ele nos procurou antes do que nós o procurássemos e continua a nos querer perto Dele.
Mesmo que não O procuremos nunca, Ele estará nos chamando, não como quem procura, mas como quem quer diálogo. Deus sabe onde estamos e sabe perfeitamente o que somos e o que sentimos. Mas não deixa de ser uma procura, uma busca cuidadosa e atenciosa de chegar até alguém que para Ele é importante.
Porque Deus se importa, para Ele somos importantes. Deus nos criou, mas não nos tem totalmente porque muitas vezes O negamos, embora a palavra seja muito pobre, podemos dizer que Deus nos procura. Faz como a mãe que sabe que o pequeno está em algum lugar da casa fazendo arte. Então, ela vai atrás e o chama porque meninos e crianças nem sempre têm noção do que fazem. A mãe mostra presença para que a criança não tenha medo, nem passe dos limites. Ela tem que saber que tem mãe por perto.
Deus faz coisa semelhante, só que muito melhor. Ele vem pedir de nós uma coisa que não pode forçar em nós: o amor. O dono do Universo quer ser amado, embora não precise disso. Nossa Bíblia diz que Deus espera isso de suas criaturas; que correspondam, porque a única maneira de sermos o que devemos ser é corresponder ao seu amor. Deus é como os pais da terra, que gostariam de ser amados pelos filhos, não tanto por seu coração de pai carente, mas para que os filhos aprendam a viver e amar começando pelos pais. Ninguém ama direito os outros se não ama os seus pais. Ninguém ama direito se não ama aquele que é o amor. E é por isso que Deus nos procura. Digamo-lo de maneira um pouco mais forte: o criador de bois, de ovelhas e de galinhas sabe porque os procura. Sozinhos talvez não sobrevivam. Sem Deus não dá. (Pe. Zezinho, scj)

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O PREÇO A PAGAR - POR ME TORNAR CRISTÃO


 Este livro apresenta a fascinante autobiografia de Muhammad Moussaoui. Nascido no Iraque, no seio de uma rica e aristocrática família xiita, a vida do jovem parecia tranquila e bem encaminhada, até ...que a convivência forçada com um cristão durante o cumprimento do serviço militar abala suas certezas acerca do Islamismo.
Tocado pela leitura da Bíblia, até então desconhecida, e pela experiência de um sonho de natureza mística, Muhammad decide converter-se ao Cristianismo, o que significa arriscar tudo, até mesmo a vida.
Depois de ser preso e torturado, ele foge com sua mulher e filhos para a Jordânia com o apoio da pequena comunidade cristã da qual consegue se aproximar. Em seu calvário até conseguir ser batizado e finalmente provar do pão da vida, jamais ousou pensar, no entanto, que seus próprios irmãos atentariam contra sua vida.
A que ponto pode chegar a intolerância religiosa? Qual o preço a se pagar para abraçar livremente uma religião? Uma narrativa dramática e eletrizante, que prende o leitor do começo ao fim e o força a rever a profundidade de seu compromisso não apenas com a fé, mas também com valores humanitários.(
Saiba mais)

75 anos de Paulinas nas Filipinas



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Conheça a vida de Frei Galvão



Venha celebrar conosco!


O jovem e a fé

A Carta Apostólica Porta da fé, convida a todos a "contemplar a fé que cresce como experiência de um amor que se recebe e se comunica como experiência de felicidade". Para ajudar nesta reflexão, Paulinas apresenta 365 pensamentos para crescer na fé.

Este pequeno livro traz testemunhos de fé dos santos e também pensamentos de políticos, filósofos, poetas, escritores, psicólogos, cantores, atletas, entre personalidades e anônimos, que revelam a face mais profunda de sua vida: a fé e a confiança em Deus.
Nestas páginas o leitor irá encontrar breves palavras de esperança para cada momento de seu dia. Ao ler estas mensagens e refletir sobre elas, o leitor sentirá a presença de Deus nos acontecimentos de sua própria história; com a certeza de que a fé ajuda a vencer o desânimo e a assumir a parte que Deus confia a todos, em seu plano de amor. (ver livro)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Juventude e missão


No dia 20 de outubro de 2013, o Vicariato de Silvânia-GO da Arquidiocese de Goiânia, realizou o DNJ (Dia Nacional da Juventude).
O DNJ foi organizado pelos jovens da Paróquia São Sebastião na cidade de Bonfinopólis – Go. Cerca de 200 jovens participaram desse momento. Foi um lindo dia com os jovens.
 
As irmãs Paulinas estiveram lá marcando presença. As irmãs Daiane e Adélia, participaram com assessoria, desenvolvendo o tema escolhido para o DNJ 2013:
 
TEMA: Juventude e missão e o LEMA: Levante-se, seja fermento! Houve também exposição do material Paulinas.

Gratidão a cada jovem, que participou com a partilha de vida, a alegria de ser Deus e estar com Ele, para servir os irmãos.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Juventude Paulina se reúne em SP

 
Por Felipe Melo, seminarista paulino
«Não temam. Eu estou com vocês. Daqui quero iluminar. Vivam em contínua conversão». Este célebre aforismo do Bem-aventurado Pe. Tiago Alberione, presente nas casas de suas Fundações orientou o 2º Encontro da Juventude Paulina – que acontece duas vezes por ano –, ocorrido neste domingo (20 de outubro), na Cidade Regina.
As atividades iniciaram com a celebração da Eucaristia por Pe. José Carlos, ssp, e concelebrada por Pe. Antônio Lúcio, ssp, que conduziu as reflexões ao longo do dia. Terminada a Missa, Pe. Lúcio reuniu-se com os jovens e desenvolveu a primeira parte da reflexão: um breve histórico sobre o nascimento, crescimento e desenvolvimento da Família Paulina.

Outro ponto foram as quatro variações do conhecido aforismo, que, a partir do verbo iluminar, alternam entre: 1. «Vivam em contínua conversão», 2. «Arrependei-vos dos pecados», 3. «Façam penitência», 4. «Tenham dor dos pecados».
Ao fim do primeiro momento de considerações, o almoço foi servido, favorecendo o convívio e o diálogo entre religiosos e formandos. Após, os jovens apresentaram-se com dinâmicas e teatros bem humorados e criativos.
A segunda parte da reflexão retomou o contexto histórico das Fundações, as iniciativas de Pe. Alberione e o modo como a Providência o conduziu durante toda sua vida, formando o que hoje é a Família Paulina, com cinco congregações religiosas, uma união de cooperadores e quatro institutos seculares de vida consagrada. «A maior preocupação de Pe. Alberione sempre foi levar todos a Cristo: “A Família Paulina tem uma só espiritualidade: viver integralmente o Evangelho, seguir o Divino Mestre Caminho, Verdade e Vida. Viver ‘em Cristo’, santificando: a mente, porque ele é a Verdade; a vontade, porque ele é o Caminho; o coração, porque ele é a Vida”».

As atividades foram concluídas com a adoração eucarística. Todos os participantes receberam a missão de rezar durante o tempo mínimo de seis meses por um irmão que participou do Encontro, de modo a dar continuidade ao que vivenciaram na ocasião do segundo convívio anual dos jovens formandos. O dia foi marcado pela partilha de experiências, oração, alegria, novas amizades, e principalmente pelo sentimento de participação e pertença ao carisma paulino, legado por Pe. Alberione a todos desta santa e numerosa Família.
 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões

A Igreja celebra em outubro o mês missionário. O tema deste ano é “Juventude e missão” e o lema é retirado de um texto do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1,7b). Leia na íntegra o texto do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões que será celebrado em 20 de outubro.
Queridos irmãos e irmãs,
Este ano, a celebração do Dia Mundial das Missões tem lugar próximo da conclusão do Ano da Fé, ocasião importante para revigorarmos a nossa amizade com o Senhor e o nosso caminho como Igreja que anuncia, com coragem, o Evangelho. Nesta perspectiva, gostaria de propor algumas reflexões.

1. A fé é um dom precioso de Deus, que abre a nossa mente para O podermos conhecer e amar. Ele quer entrar em relação conosco, para nos fazer participantes da sua própria vida e encher plenamente a nossa vida de significado, tornando-a melhor e mais bela. Deus nos ama! Mas a fé pede para ser acolhida, ou seja, pede a nossa resposta pessoal, a coragem de nos confiarmos a Deus e vivermos o seu amor, agradecidos pela sua infinita misericórdia. Trata-se de um dom que não está reservado a poucos, mas é oferecido a todos com generosidade: todos deveriam poder experimentar a alegria de se sentirem amados por Deus, a alegria da salvação. E é um dom que não se pode conservar exclusivamente para si mesmo, mas deve ser partilhado; se o quisermos conservar apenas para nós mesmos, tornamo-nos cristãos isolados, estéreis e combalidos. O anúncio do Evangelho é um dever que brota do próprio ser discípulo de Cristo e um compromisso constante que anima toda a vida da Igreja. «O ardor missionário é um sinal claro da maturidade de uma comunidade eclesial» (Bento XVI, Exort. ap. Verbum Domini, 95). Toda a comunidade é «adulta», quando professa a fé, celebra-a com alegria na liturgia, vive a caridade e anuncia sem cessar a Palavra de Deus, saindo do próprio recinto para levá-la até às «periferias», sobretudo a quem ainda não teve a oportunidade de conhecer Cristo. A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham connosco o caminho da vida.

2. Celebrado cinquenta anos depois do início do Concílio Vaticano II, este Ano da Fé serve de estímulo para a Igreja inteira adquirir uma renovada consciência da sua presença no mundo contemporâneo, da sua missão entre os povos e as nações. A missionariedade não é questão apenas de territórios geográficos, mas de povos, culturas e indivíduos, precisamente porque os «confins» da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher. O Concílio Vaticano II pôs em evidência de modo especial como seja próprio de cada baptizado e de todas as comunidades cristãs o dever missionário, o dever de alargar os confins da fé: «Como o Povo de Deus vive em comunidades, sobretudo diocesanas e paroquiais, e é nelas que, de certo modo, se torna visível, pertence a estas dar também testemunho de Cristo perante as nações» (Decr. Ad gentes, 37). Por isso, cada comunidade é interpelada e convidada a assumir o mandato, confiado por Jesus aos Apóstolos, de ser suas «testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (Act 1, 8); e isso, não como um aspecto secundário da vida cristã, mas um aspecto essencial: todos somos enviados pelas estradas do mundo para caminhar com os irmãos, professando e testemunhando a nossa fé em Cristo e fazendo-nos arautos do seu Evangelho. Convido os bispos, os presbíteros, os conselhos presbiterais e pastorais, cada pessoa e grupo responsável na Igreja a porem em relevo a dimensão missionária nos programas pastorais e formativos, sentindo que o próprio compromisso apostólico não é completo, se não incluir o propósito de «dar também testemunho perante as nações», perante todos os povos. Mas a missionariedade não é apenas uma dimensão programática na vida cristã; é também uma dimensão paradigmática, que diz respeito a todos os aspectos da vida cristã.

3. Com frequência, os obstáculos à obra de evangelização encontram-se, não no exterior, mas dentro da própria comunidade eclesial. Às vezes, estão relaxados o fervor, a alegria, a coragem, a esperança de anunciar a todos a Mensagem de Cristo e ajudar os homens do nosso tempo a encontrá-Lo. Por vezes há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade. A propósito, são iluminantes estas palavras de Paulo VI: «Seria certamente um erro impor qualquer coisa à consciência dos nossos irmãos. Mas propor a essa consciência a verdade evangélica e a salvação em Jesus Cristo, com absoluta clareza e com todo o respeito pelas opções livres que essa consciência fará (...), é uma homenagem a essa liberdade» (Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80). Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo. Com frequência, vemos que a violência, a mentira, o erro é que são colocados em evidência e propostos. É urgente fazer resplandecer, no nosso tempo, a vida boa do Evangelho pelo anúncio e o testemunho, e isso dentro da Igreja. Porque, nesta perspectiva, é importante não esquecer jamais um princípio fundamental para todo o evangelizador: não se pode anunciar Cristo sem a Igreja. Evangelizar nunca é um acto isolado, individual, privado, mas sempre eclesial. Paulo VI escrevia que, «quando o mais obscuro dos pregadores, dos catequistas ou dos pastores, no rincão mais remoto, prega o Evangelho, reúne a sua pequena comunidade, ou administra um sacramento, mesmo sozinho, ele perfaz um acto de Igreja». Ele não age «por uma missão pessoal que se atribuísse a si próprio, ou por uma inspiração pessoal, mas em união com a missão da Igreja e em nome da mesma» (ibid., 60). E isto dá força à missão e faz sentir a cada missionário e evangelizador que nunca está sozinho, mas é parte de um único Corpo animado pelo Espírito Santo.

4. Na nossa época, a difusa mobilidade e a facilidade de comunicação através dos novos mídias misturaram entre si os povos, os conhecimentos e as experiências. Por motivos de trabalho, há famílias inteiras que se deslocam de um continente para outro; os intercâmbios profissionais e culturais, assim como o turismo e fenómenos análogos impelem a um amplo movimento de pessoas. Às vezes, resulta difícil até mesmo para as comunidades paroquiais conhecer, de modo seguro e profundo, quem está de passagem ou quem vive estavelmente no território. Além disso, em áreas sempre mais amplas das regiões tradicionalmente cristãs, cresce o número daqueles que vivem alheios à fé, indiferentes à dimensão religiosa ou animados por outras crenças. Não raro, alguns baptizados fazem opções de vida que os afastam da fé, tornando-os assim carecidos de uma «nova evangelização». A tudo isso se junta o facto de que larga parte da humanidade ainda não foi atingida pela Boa Nova de Jesus Cristo. Ademais vivemos num momento de crise que atinge vários sectores da existência, e não apenas os da economia, das finanças, da segurança alimentar, do meio ambiente, mas também os do sentido profundo da vida e dos valores fundamentais que a animam. A própria convivência humana está marcada por tensões e conflitos, que provocam insegurança e dificultam o caminho para uma paz estável. Nesta complexa situação, onde o horizonte do presente e do futuro parecem atravessados por nuvens ameaçadoras, torna-se ainda mais urgente levar corajosamente a todas as realidades o Evangelho de Cristo, que é anúncio de esperança, de reconciliação, de comunhão, anúncio da proximidade de Deus, da sua misericórdia, da sua salvação, anúncio de que a força de amor de Deus é capaz de vencer as trevas do mal e guiar pelo caminho do bem. O homem do nosso tempo necessita de uma luz segura que ilumine a sua estrada e que só o encontro com Cristo lhe pode dar. Com o nosso testemunho de amor, levemos a este mundo a esperança que nos dá a fé! A missionariedade da Igreja não é proselitismo, mas testemunho de vida que ilumina o caminho, que traz esperança e amor. A Igreja – repito mais uma vez – não é uma organização assistencial, uma empresa, uma ONG, mas uma comunidade de pessoas, animadas pela acção do Espírito Santo, que viveram e vivem a maravilha do encontro com Jesus Cristo e desejam partilhar esta experiência de profunda alegria, partilhar a Mensagem de salvação que o Senhor nos trouxe. É justamente o Espírito Santo que guia a Igreja neste caminho.

5. Gostaria de encorajar a todos para que se façam portadores da Boa Nova de Cristo e agradeço, de modo especial, aos missionários e às missionárias, aos presbíteros fidei donum, aos religiosos e às religiosas, aos fiéis leigos – cada vez mais numerosos – que, acolhendo a chamada do Senhor, deixaram a própria pátria para servir o Evangelho em terras e culturas diferentes. Mas queria também sublinhar como as próprias Igrejas jovens se estão empenhando generosamente no envio de missionários às Igrejas que se encontram em dificuldade – não raro Igrejas de antiga cristandade – levando assim o vigor e o entusiasmo com que elas mesmas vivem a fé que renova a vida e dá esperança. Viver com este fôlego universal, respondendo ao mandato de Jesus «ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19), é uma riqueza para cada Igreja particular, para cada comunidade; e dar missionários nunca é uma perda, mas um ganho. Faço apelo, a todos aqueles que sentem esta chamada, para que correspondam generosamente à voz do Espírito, segundo o próprio estado de vida, e não tenham medo de ser generosos com o Senhor. Convido também os bispos, as famílias religiosas, as comunidades e todas as agregações cristãs a apoiarem, com perspicácia e cuidadoso discernimento, a vocação missionária ad gentes e a ajudarem as Igrejas que precisam de sacerdotes, de religiosos e religiosas e de leigos para revigorar a comunidade cristã. E a mesma atenção deveria estar presente entre as Igrejas que fazem parte de uma Conferência Episcopal ou de uma Região: é importante que as Igrejas mais ricas de vocações ajudem, com generosidade, aquelas que padecem a sua escassez.

Ao mesmo tempo exorto os missionários e as missionárias, especialmente os presbíteros fidei donum e os leigos, a viverem com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados e a levarem a sua alegria e esperança às Igrejas donde provêm, recordando como Paulo e Barnabé, no final da sua primeira viagem missionária, «contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos pagãos a porta da fé» (Act 14, 27). Eles podem assim tornar-se caminho para uma espécie de «restituição» da fé, levando o vigor das Igrejas jovens às Igrejas de antiga cristandade a fim de que estas reencontrem o entusiasmo e a alegria de partilhar a fé, numa permuta que é enriquecimento recíproco no caminho de seguimento do Senhor.
A solicitude por todas as Igrejas, que o Bispo de Roma partilha com os irmãos Bispos, encontra uma importante aplicação no empenho das Obras Missionárias Pontifícias, cuja finalidade é animar e aprofundar a consciência missionária de cada baptizado e de cada comunidade, seja apelando à necessidade de uma formação missionária mais profunda de todo o Povo de Deus, seja alimentando a sensibilidade das comunidades cristãs para darem a sua ajuda a favor da difusão do Evangelho no mundo.
Por fim, o meu pensamento vai para os cristãos que, em várias partes do mundo, encontram dificuldade em professar abertamente a própria fé e ver reconhecido o direito a vivê-la dignamente. São nossos irmãos e irmãs, testemunhas corajosas – ainda mais numerosas do que os mártires nos primeiros séculos – que suportam com perseverança apostólica as várias formas actuais de perseguição. Não poucos arriscam a própria vida para permanecer fiéis ao Evangelho de Cristo. Desejo assegurar que estou unido, pela oração, às pessoas, às famílias e às comunidades que sofrem violência e intolerância, e repito-lhes as palavras consoladoras de Jesus: «Tende confiança, Eu já venci o mundo» (Jo 16, 33).
Bento XVI exortava: «Que “a Palavra do Senhor avance e seja glorificada” (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro» (Carta ap. Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano. Abençoo de todo o coração os missionários e as missionárias e todos aqueles que acompanham e apoiam este compromisso fundamental da Igreja para que o anúncio do Evangelho possa ressoar em todos os cantos da terra e nós, ministros do Evangelho e missionários, possamos experimentar «a suave e reconfortante alegria de evangelizar» (Paulo VI, Exort. ap. Evangelii nuntiandi, 80).

Vaticano, 19 de Maio - Solenidade de Pentecostes – de 2013.
Fonte: Vaticano

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Encontro Nacional dos Cooperadores Paulinos

Foto oficial do grupo
Dos dias 11 a 13 de outubro de 2013 aconteceu na Casa de Retiro das Irmãs Paulinas em São Paulo o 4° Encontro Nacional dos Cooperadores Paulinos para o Evangelho. O encontro reuniu mais de 90 leigos cooperadores. Confira as fotos dos melhores momentos do encontro:

Momentos de formação

Missa de encerramento

Missa de encerramento

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tríduo Vocacional – Florestal/MG


Neste mês dedicado às Missões, aconteceu na cidade de Florestal/MG um Tríduo Vocacional com objetivo despertar no coração dos jovens o desejo de conhecer e seguir mais de perto Jesus Cristo.

Motivados pelo sentido da Vocação e Missão, os jovens não apenas a refletirem sobre o sentido da vida, mas também sobre a possibilidade de assumirem uma postura alegre e ativa na Igreja e na comunidade.

Milleny Tosatti, uma das participantes do encontro, com sentimento de fé e gratidão, eleva ao Senhor a sua prece: "Criai em nós um coração que seja puro. Dai-nos de novo um espírito decidido..." para que possamos ter coragem, e determinação em nossa missão que é puramente Te servir, em toda e qualquer forma que esse "servir" se manifeste. Amém.
A convivência fraterna com os jovens nos fez sentir que de fato Deus continua chamando pessoas dispostas a segui-lo de mente, vontade e coração.

 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Outubro: Mês do rosário


“Se o Rosário for bem apresentado, estou certo de que os próprios jovens serão capazes de surpreender novamente os adultos, ao fazer esta oração própria e recitá-lo com o entusiasmo típico da sua idade”. (Beato João Paulo II, RVM - 43)
A palavra rosário deriva do latim rosarium, que significa "buquê, série de rosas, grinalda". Na Igreja Católica, o Rosário são os 20 ministérios que nos falam da encarnação, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, Pentecostes, Assunção e coroação de Maria Santísima. Cada Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória rezados são como rosas espirituais colocadas aos pés do Senhor e de sua Mãe.
O que dá embasamento a esta prática é que o Pai-Nosso foi a oração ensinada pelo próprio Cristo aos seus discípulos. A Ave-Maria repete as palavras pronunciadas pelo anjo Gabriel e a verdade de que ela é a Mãe de Deus (Theotókos), reconhecida no Concílio de Nicéia, no ano 431 D.C.

 
O que é o Rosário Missionário?

 

Entendendo as cores do Rosário Missionário
A cor representa cada povo e cada cultu­ra. O Rosário Missionário, além da devoção a Maria, mãe de Jesus, tem como objetivo unir pela oração todos os filhos de Deus presentes no mundo inteiro. Por isto a contemplação de cada mistério traz uma reflexão sobre cada continente. A Finalidade do Rosário Missionário é oferecer um meio simples e prático de rezar pelas missões e pelos missionários.
Um testemunho eloqüente desta forma de oração tem sido o Papa João XXIII que rezava o rosário missionário todos os dias pelo mundo inteiro dedicando uma dezena a cada continente: “Como Papa, devo rezar pela humanidade inteira e o faço ao rezar o Santo Rosário Missionário”.
 

sábado, 12 de outubro de 2013

Senhora Aparecida




















Senhora Aparecida, padroeira do Brasil!
Mãe negra e solidária de infinito esplendor, protege esta pátria e o povo brasileiro, que sonha com justiça, liberdade, paz e amor!

Senhora Aparecida, padroeira do Brasil!
Atende às suplicas de fervorosas orações, para reinar a justiça, cessando os conflitos, que ferem faces e vozes nas diversas regiões.

Senhora Aparecida, padroeira do Brasil!
Faze-nos missionários e missionárias, da Nova Evangelização.
Inspira os governantes e líderes comprometidos e guia os novos rumos desta nação.

Senhora Aparecida, padroeira do Brasil!
Presença mística nas culturas oprimidas,
rainha dos trabalhadores no campo e na cidade, luz e esperança viva de milhões de vidas.

Senhora Aparecida, padroeira do Brasil!
Queremos evangelizar com ardor missionário.
Abençoa todas as classes e esse povo que te ama.
No serviço e na missão de fazer uma nova história.

Senhora Aparecida, padroeira dom Brasil!
Faze que, neste solo, jorre pão, leite e mel.
Guia os nossos passos, permanece sempre conosco

para fazermos dessa pátria nova terra e novo céu. Amém!
(Luizinho Bastos/ Site Paulinas
)

Crianças do mundo todo


 
Daisuke é japonês, Bakang é africana,
Paul é inglês, Jéssica é autraliana,
Sérgio é brasileiro... Crianças do mundo todo,
crianças do planeta inteiro.

Infância de alma inocente,
primeiros passos de cidadania;
sonhos no coração adolescente,
jovens precursores da utopia.

Culturas, regras, civilizações,
costumes, contras, tradições;
crianças com direitos e ideais
conectados numa ciranda de paz.

O sorriso é o símbolo da bandeira universal:
pura criatividade, singela imaginação.
Cores, gastos, brincadeiras, canções,
numa diversidade cultural.

Línguas, crenças, etnias,
num intercâmbio global,
planetário de confraternização.

Raízes, folhas, frutos,
jardim infantil de esperanças:
o presente e o futuro do planeta
nas mãos de nossas crianças.

Crianças.
Milhões de crianças do mundo todo,
construindo um sonho de paz,
serão futuros cidadãos
celebrando a paz no mundo inteiro.

Autor: Luizinho Bastos

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Maria, nossa mãe Aparecida


Nossa Senhora de Nazaré

 


É muito difícil saber como a imagem de Nossa Senhora de Nazaré chegou em Belém do Pará, norte do Brasil. Tudo indica, segundo alguns historiadores, que esta devoção foi introduzida pelos padres jesuítas, por volta de 1697, na cidade de Vigia, perto de Belém.
Conta-se que em 1700, o lenhador e caçador Plácido José de Souza, filho do português Manuel Ayres de Souza, caminhando pelo igarapé de Murucutu, uma região perto de Brasília, encontrou a imagem de Maria de Nazaré, uma réplica daquela cultuada em Portugal e em Vigia.

Era uma imagem pequena, de madeira, com 28 centímetros. Estava numa espécie de nicho natural, de pedras lodosas, talvez deixada aí por algum devoto no retorno de Vigia. Plácido fica encantado com a descoberta e leva a pequena imagem para sua casa - uma pobre choupana - e a coloca sobre um altar. Na manhã seguinte, a imagem havia desaparecido; voltara para seu nicho natural. Isto aconteceu todas as vezes que Plácido a levava para sua casa. O fato se propagou rapidamente e o povo logo entendeu que a Mãe de Deus queria ser venerada no local onde fora encontrada. Ergueu-se, então, uma palhoça ao redor do nicho natural para abrigar a santa. Plácido construiu ao lado sua nova casa. Mais tarde, trinta anos depois, conseguiu com a ajuda de amigos erguer uma capela maior para abrigar a Virgem de Nazaré.
Em 1793 realizou-se a primeira procissão, chamada de "Círio" por causa das velas usadas, com a presença do bispo e do governador, que milagrosamente se recupera de uma doença para participar da homenagem à Virgem de Nazaré e promete melhorar a ermida da santa.
Atualmente a procissão do Círio de Nazaré começa na Catedral e vai até a Basílica. São cinco quilômetros cuja caminhada pode durar até sete horas, em virtude das homenagens e da multidão de devotos.

Na festa do Círio de Nazaré, podemos destacar a romaria fluvial, que percorre as águas da baía de Guajará, levada numa embarcação ricamente ornamentada, a imagem de Mãe de Deus para abençoar as comunidades ribeirinhas. É espetáculo maravilhoso que atrai turista do Brasil e do mundo.
Destacamos ainda a Berlinda, verdadeira obra de arte entalhada na madeira, que carrega Nossa Senhora de Nazaré nas procissões. Atada à Berlinda está a Corda, que simboliza, o elo entre o povo e Maria. Com 400 metros de comprimento e 2 polegadas de diâmetro, a Corda é um dos principais símbolos do Círio de Nazaré. Surgida espontaneamente para retir a Berlinda de um atoleiro, hoje é imprescindível. Segurar na corda, além de pagar promessa, é antes de tudo um ato de fé e amor à Virgem Santa.

A Basílica atual, foi erguida ao lado da igreja já existente. O templo, com 62 metros de comprimento por 24 de largura e 20 de altura, é claro e arejado, favorecendo a oração. A imagem da Virgem de Nazaré, encontrada por Plácido, está protegida em meio à glória de muitos anjos, no altar-mor. A inauguração da Basílica deu-se em 30 de outubro de 1941.
A festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré é um fenômeno religioso que só a fé justifica.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Missão em Croatá - CE


No mês em que a Igreja dedica às missões, as Irmãs Paulinas, responsáveis pela animação vocacional no Ceará, Ir. Karina Carvalho e Ir. Neli Manfio, foram ao encontro do povo da cidade de Croatá, localizada a 70 Km de Fortaleza, a fim de comunicar uma mensagem de incentivo e esperança às lideranças da paróquia.
Foi uma manhã formativa que reuniu cerca de 30 pessoas. Após a oração inicial, conduzida pelo Pe. Jean Douglas, Ir. Karina abordou o tema da missão. Apontou algumas pistas do que significa ser Discípulo e Missionário de Cristo nos dias de hoje e na realidade na qual estamos inseridos. Para ajudar na reflexão, ela apresentou o testemunho de alguns jovens missionários, dado que o tema da campanha missionária deste ano é: Juventude em missão, e o lema: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b).
Durante o encontro os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer e adquirir o material da Paulinas Livraria que as irmãs trouxeram, a fim de contribuir na formação e no trabalho pastoral. Bendigamos ao Senhor, Deus da Vida, que chama, forma e envia todo batizado para a missão. Envia e permanece com o enviado: “Não temas, eu estou contigo!”.