quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ir. Tecla Merlo - Um testemunho entre nós


O dia 05 de fevereiro é uma data muito importante para toda a Família Paulina e, de maneira especial, para as Irmãs Paulinas. É o dia em que celebramos o aniversário de morte da Venerável Ir. Tecla Merlo. Ela foi a Primeira Mestra das Irmãs Paulinas, a primeira Superiora Geral, o braço direito de Pe. Tiago Alberione na fundação das congregações e institutos da Família Paulina.  
Com apenas 20 anos foi convidada por Pe. Alberione a integrar um pequeno grupo de jovens que se tornariam religiosas, consagrando-se ao apostolado da Boa Imprensa. Teresa, como se chamava então, respondeu entusiasmada, pois já tinha o desejo de consagrar-se a Deus. Sua mãe permitiu-lhe ir por 15 dias, porém, esses 15 dias duraram sua vida toda. Com uma confiança inabalável, em Deus e no Pe. Alberione, enfrentou muitas dificuldades sem desanimar. Por isso, é considerada uma mãe para toda a Família Paulina. Nessa data memorável, em todos os cantos do mundo, a Família Paulina celebra, agradece e pede graças pela intercessão da venerável Mestra Tecla. Também a recordam com carinho e saudades aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-la e conviver com ela.

 Para recordar Ir. Tecla Merlo, as irmãs e noviças que residem na Cidade Regina, em São Paulo, reuniram-se na tarde deste domingo, dia do 48º ano do seu falecimento, para partilhar as experiências que tiveram com a Primeira Mestra. Muitas irmãs tiveram a oportunidade de conhecê-la pessoalmente, mesmo que rapidamente, só para receber a sua benção, outras tiveram a oportunidade de conversar um pouquinho com ela ou apenas de receber seu olhar encorajador. Experiências que marcaram para sempre a vida e o caminho vocacional dessas irmãs.

O que se destaca em Mestra Tecla são sua bondade e simplicidade. Contou a Ir. Benigna Breda que quando era aspirante, a Ir. Tecla e o Pe. Alberione vieram visitar o Brasil. Ela e mais uma colega ficaram encarregadas de levar o café da manhã para o Pe. Alberione. Muito alegres com essa oportunidade de servi-lo, acharam que precisavam guardar uma recordação do momento, então, certo dia levaram uma tesoura para cortar um pedaço da fita do seu chapéu para elas. Fizeram a travessura escondidas e saíram rapidinho. Mas, para a surpresa delas, encontraram no caminho a Ir. Tecla que logo percebeu que elas haviam aprontado alguma.
Elas então contaram o que haviam feito. Para a surpresa, ao invés de levarem uma bronca, Ir. Tecla levou-as no seu quarto e deu um lenço seu a cada uma, dizendo que era para que elas não fizessem essa travessura com ela.
Essa bondade de Ir. Tecla também expressava-se ao encorajar as jovens a prosseguirem, pois nela era firme a convicção de que precisava de santas na congregação. A Ir. Ada Sbairaini contou-nos sua experiência: Era a Ir. Tecla que ia decidir se ela poderia continuar ou não na congregação, pois tinha um problema de saúde. Quando foi encontrar-se com Ir. Tecla ela lhe disse: “Na congregação nós não precisamos de gente só para trabalhar, mas também de gente para sofrer, siga em frente.”
Essas e muitas outras são as histórias estão gravadas no coração de muitas Paulinas pelo mundo. Quem a conheceu não esquece jamais e quem não teve essa oportunidade também aquece o coração ao escutar essas memórias.
Agradecemos ao Senhor o dom desse testemunho de santidade semeado entre nós por meio da vida de Ir. Tecla Merlo. Que do céu ela interceda por cada membro da Família Paulina, pelas vocações e nos conceda o seu amor ao Evangelho e seu ardor missionário. 
Para conhecer mais sobre a Ir. Tecla Merlo você pode acessar o blog:

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