terça-feira, 31 de maio de 2011

50 anos consagrados a serviço do Evangelho com a Comunicação!

"Como o Pai me amou, eu vos amei: permanecei no meu amor. Este é meu mandamento: que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei"
(Jo 15, 9.12)

Ir. Aparecida Fernandes partilha um pouco de sua experiência vocacional com você.



1.      Ir. Aparecida, conte-nos um pouco como sentiu o chamado do Senhor para ser religiosa?
E não queria ser irmã; o meu projeto era seguir medicina. o meu chamado aconteceu quando me encontrei com as irmãs na Livraria Paulinas em Niterói. Neste encontro senti algo diferente dentro de mim. A alegria das irmãs, a missão de evangelizar com a comunicação me falou profundamente. Apaixonei-me pela missão e, disse a mim mesma: "Quero ser uma irmã Paulina!".  
2.      Ao olhar sua caminhada nesses cinqüenta anos, consagrada ao Senhor para anunciar o Evangelho, sente-se feliz e realizada por ter respondido seu “Sim” a vocação? 
Sim, sinto-me muito feliz e realizada; sinto que tudo é graça, é dom de Deus.
3.       No caminho, certamente, além das alegrias e flores, deparou-se também com sofrimentos e cruzes. Qual foi a força que encontrou para permanecer fiel?
A minha força se centrou na oração, no encontro diário com Jesus Mestre;  na experiência da Palavra de Deus e da Eucaristia. A nossa missão é salvífica e vivi profundamente esta experiência.
4.      Diga uma palavra aos jovens, que hoje, sentem Deus a chamar-lhes para segui-lo mais de perto.
Digo aos jovens: Não tenham medo! Sigam o chamado de Deus! Ele estará diariamente com vocês. O Senhor os chama para uma grande missão: "Viver e comunicar o Evangelho com os meios de comunicação, falar de Jesus às pessoas de hoje!"

segunda-feira, 30 de maio de 2011

50 anos consagrados a serviço do Evangelho com a Comunicação!

"Eu sei em quem acrediteie estou certo de que Ele é fiel."
(2Tm 1,12)

Ir. Maria Celeste Ghislandi também faz parte do grupo das irmãs que no próximo domingo, 05 de junho, celebrarão 50 anos de vida consagrada Paulina. Ela atualmente mora em São Paulo e exerce o apostolado Paulino no SEPAC (Serviço à Pastoral da Comunicação). Acompanhe o que ela nos conta!


Ir. Celeste, conte-nos um pouco como sentiu o chamado do Senhor para ser religiosa?
Minha história vocacional nasceu de forma muito simples. Venho de uma família onde os valores humanos e cristãos são vividos: amor, respeito, honestidade, alegria, partilha, solidariedade. Este clima ajudou-me a sentir desde muito criança a necessidade de fazer o bem. Sentia no meu coração a preocupação com o mal que via e ouvia acontecer. Na simplicidade de criança queria fazer alguma coisa por amor a Jesus e reparar os pecados do mundo. Não tinha claro o que queria ser, nem que carisma responderia às minhas preocupações. Deus me achou e me chamou neste contexto. Entrei na congregação das Irmãs Paulinas sem saber o que me esperava. Por isso, sinto a certeza de que Deus é o autor da vocação e, no seu amor, sabe para onde conduzir-nos.

Ao olhar sua caminhada nesses cinqüenta anos, consagrada ao Senhor para anunciar o Evangelho, sente-se feliz e realizada por ter respondido seu “Sim” a vocação?

Depois de 50 anos de vida consagrada a Deus a serviço do Evangelho e da Igreja com o carisma da comunicação sou profundamente feliz. Realizada como pessoa, como mulher, como consagrada e como profissional na área da comunicação.

No caminho, certamente, além das alegrias e flores, deparou-se também com sofrimentos e cruzes. Qual foi a força que encontrou para permanecer fiel?

Como para toda pessoa o meu caminho é marcado por muitas alegrias, conquistas, esperanças que se misturam com sofrimentos, angústias, desafios. Sempre encontrei a força na certeza de que Deus me chamou e Ele é fiel e nEle eu posso responder e ser fiel. A força da Palavra e da Eucaristia celebrada e vivida, cada dia, no altar da comunicação. A vida comunitária, na qual a vida e a missão são partilhadas. A paixão pela missão com a comunicação. A presença terna e materna de nossa Mãe Maria. O amor à Igreja e os apelos vindos do povo.

Diga uma palavra aos jovens, que hoje, sentem Deus a chamar-lhes para segui-lo mais de perto.

Aos jovens que são frutos deste novo tempo, tempo das novas tecnologias que permitem levar a mensagem de Jesus com tanta força, velocidade, arte e beleza, eu digo: vale a pena consagrar a vida para conhecer, amar, seguir e comunicar Jesus. E,assim, levar pelas infovias da comunicação a mensagem da vida e da esperança.

domingo, 29 de maio de 2011

Irmãs Paulinas colaboram na formação de catequistas

No dia 22 de maio, Irmã Vanderlane e as postulantes Aucilene e Gisely, realizaram o 4º Encontro de Formação para Catequistas da Paróquia São José do Jaguaré, São Paulo, que foi o último encontro.


O tema desenvolvido foi “Catequese Mistagógica”. Um tema bastante envolvente e questionador. Os catequistas refletiram que os sacramentos mais do que um ponto de chegada é acima de tudo um ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência cristã. Perceberam que não basta somente preparar encontros e “ensinar” catequese, mas é necessário introduzir, guiar o catequizando para dentro do mistério. Esta é a missão do Catequista, ser um Mistagogo, isto é, tem a missão de estar envolvido numa experiência fascinante com Cristo e testemunhar com convicção o mistério de salvação.

Desejamos aos Catequistas uma firme e perseverante continuidade na caminhada e que se deixe envolver pelo Mistério de Cristo e testemunhar “Nós encontramos o Senhor. Vem e Vê!” (Jo 1, 41-46).

sábado, 28 de maio de 2011

50 anos consagrados ao Anúncio do Evangelho!

“O Senhor é a minha luz e a minha salvação:
de quem terei medo?
O Senhor é a fortaleza de minha vida:
frente a quem tremerei? (Sl 27, 1)

Ir. Ana Stein é natural de uma cidade do Espírito Santo, chamada Afonso Cláudio. Ela vive e exerce o apostolado Paulino na comunidade da Cidade Regina, em São Paulo – SP. Onde assiste e acompanha as irmãs que estão doentes ou em tratamento de saúde. Ela partilha conosco um pouco de sua caminhada vocacional neste momento em que vive a alegria pela celebração desses anos de fidelidade do Senhor em sua vida!
Ir. Ana, conte-nos um pouco como sentiu o chamado do Senhor para ser religiosa?

Desde criança, eu sempre achava muito bonito ver as freiras, que passavam por minha cidade, com aquele hábito e o véu comprido na cabeça, pensava comigo: “Nossa, parece que elas rezam tão bem!” e sentia vontade de viver uma vida dessas. Mas, na verdade, eu nem sabia direito o que significava ser freira. Porém, a minha vocação nasceu mesmo da leitura do Evangelho. Certa vez uma senhora da minha comunidade, que todos os dias eu passava pela casa dela e a cumprimentava, me ofereceu um livro para ler e, este livro era o Evangelho. Eu era adolescente e gostava muito de ler, então, li o livro e achei tão lindas as histórias do Evangelho que me encantei. Depois, devolvi o livro da mulher e isso passou. Outro episódio que marca meu chamado e me dá a certeza que Nossa Senhora tem uma influência muito grande na minha vocação, foi quando fui a uma missa da Imaculada Conceição. Eu tinha uns 14 anos e achei tão bonito ver a igreja toda enfeitada de branco, assim como o padre e os coroinhas, e isso me envolveu de tal maneira que ao voltar para casa, após almoçar, voltei à igreja sozinha para rezar. Na minha cidade havia uma réplica da gruta de Lourdes, que o padre mandou fazer e, todos os meses, no dia 11, acontecia uma procissão em volta da praça até a gruta. Em uma dessas procissões, estavam lá as Irmãs Paulinas, que visitavam a cidade. Então elas perguntaram à senhora que as tinha hospedado se conhecia alguma moça que desejava ser irmã. Essa senhora, que era coordenadora da Legião de Maria, grupo do qual eu participava, indicou a mim. Eu conversei com as irmãs e decidi vir com elas. Dentro de uma semana, deixei tudo e vim com elas e aqui estou até hoje.

Ao olhar sua caminhada nesses cinqüenta anos, consagrada ao Senhor para anunciar o Evangelho, sente-se feliz e realizada por ter respondido seu “Sim” a vocação?


Sinto-me feliz e realizada! Sinto que foi a escolha certa que fiz e nunca me arrependi. Em todas as etapas me senti bem, caminhei nunca me arrependi. Se tivesse que retornar, eu recomeçaria tudo outra vez.

No caminho, certamente, além das alegrias e flores, deparou-se também com sofrimentos e cruzes. Qual foi a força que encontrou para permanecer fiel?

Acho que toda força eu encontrei sempre na oração e refletindo sobre aqueles motivos que me trouxeram aqui. Uma vez me questionava: “será que era isso mesmo?”. Então, ouvi uma voz dentro de mim que me dizia: “por acaso você sabe quanto tempo ainda vai viver? Você escolheria outro caminho, mas, para caminhar pra onde?”. Depois disso não tive mais dúvidas, prossegui meu caminho. Assim fui caminhando, sem retroceder.

Diga uma palavra aos jovens, que hoje, sentem Deus a chamar-lhes para segui-lo mais de perto.

Digo que vale a pena! Por que você percebe que está gastando a sua vida por uma causa justa, que te leva e conduz sempre para o bom caminho. Encontramos sacrifícios, desmotivações também mas, percebemos que o caminho escolhido é aquele que Deus nos deu. Se você se sente chamada, não tenha medo, venha, é Deus que chama e é Ele quem ajuda e conduz.

Um trecho do Evangelho que marca seu caminho vocacional.


“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros.” (Jo 13, 34)

sexta-feira, 27 de maio de 2011


Somos mulheres consagradas para viver a Palavra de Jesus e anunciá-la por meio da comunicação!
Jovem, você já pensou em dedicar sua vida a Deus nessa missão?

Comunique-se conosco: noviciado@paulinas.com.br

Propagando o bem...

Nos dias 15 e 22 de maio, as formandas Paulinas Aucilene, Gizely, Marília, Marly e, a Ir. Sebastiana, realizaram uma divulgação das revistas Super +, Diálogo e Família Cristã, com o objetivo de tornar as revistas mais conhecidas pelas pessoas.

A divulgação aconteceu na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, que pertence à diocese de São Miguel Paulista-Itaquera. Foram dois finais de semana bem ricos de conhecimento, partilha e presença de Paulinas no meio do povo. Agradecemos a toda comunidade e ao Pe. Paulo (pároco), pelo espaço cedido, o que fez nossa missão alcançar mais pessoas.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

50 anos consagrados a serviço do Evangelho!

Vamos conhecer hoje mais uma história de fidelidade na vida de uma irmã que há 50 anos respondeu seu sim a Deus, consagrando-se ao anúncio do Evangelho. É a Ir. Lourdes Fachin!


1.      Ir. Lourdes, conte-nos um pouco como sentiu o chamado do Senhor para ser religiosa?

Nasci em uma família numerosa, somos sete mulheres e três homens, e bastante religiosa. Lembro-me que todas as noites rezávamos o terço. Tínhamos também a catequese em família, uma vez era a mamãe e quem dava e na outra semana era  na casa de minha tia. Na escola, todos os anos um irmão Marista nos visitava para fazer a pastoral vocacional. Acredito que, nesse contexto, surge em mim um pequeno gérmen da minha vocação à vida religiosa. Mas, foi quando tinha uns 15 anos, após ler um livro sobre Nossa Senhora, que senti o chamado de Deus. Então, eu disse a mim mesma: “eu quero ser irmã para fazer o bem!”. Após decidir isso, ao deixar minha família, para mim, já era uma opção definitiva, não tive dúvidas! Entrei na congregação na comunidade de Curitiba – PR, no dia 12 de dezembro de 1955.

2. Ao olhar sua caminhada nesses cinqüenta anos, consagrada ao Senhor para anunciar o Evangelho, sente-se feliz e realizada por ter respondido seu “Sim” a vocação?

Sim, sinto-me feliz! Mas não totalmente realizada, pois, há muitas pessoas que ainda não conhecem, não vivem e não amam a mensagem de Jesus.

3. No caminho, certamente, além das alegrias e flores, deparou-se também com sofrimentos e cruzes. Qual foi a força que encontrou para permanecer fiel?

A palavra dada a Deus, o SIM a vocação, é o princípio da força. Nos caminhos por onde andei, no exercício da missão, encontrei sim, flores e espinhos, mas também haviam bons frutos. E vendo esses frutos, me animava a prosseguir, a superar todas as dificuldades. Houve também alegria, doação, fraternidade, comunhão na comunidade e, principalmente, a oração que me dava muita força na escuta da Palavra de Deus. Ele que sempre me sustentava e me impulsionava a seguir em frente.

4.      Diga uma palavra aos jovens, que hoje, sentem Deus a chamar-lhes para segui-lo mais de perto.

 
Eu digo: Jovem, estás inquieta?  Jesus quer algo a mais de você. Não tenha medo! Venha, venha conosco! Faça a sua experiência junto a nossa comunidade Paulina. Reze conosco e conheça a nossa missão de evangelizar com os meios de comunicação social. Você não se arrependerá!

 
5.       Um trecho do Evangelho que marca seu caminho vocacional.

Há muitos textos que marcam a minha vocação, mas resumo neste: “Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisso reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”. (Jo 13, 34b – 35).           

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma Tarde Vocacional

No dia 22 de maio, na comunidade das Irmãs Paulinas em Belém - Pa, aconteceu uma animada Tarde Vocacional com a presença de 27 jovens, entre 14 e 27 anos de idade. O diferencial desse evento, que ocorre no quarto domingo de cada mês, foi a procedência dos participantes. Os jovens vieram em grupos representando 6 paróquias da Capital paraense e grande Belém. Entre os presentes estava também um sacerdote, que veio acompanhar o grupo vocacional de sua comunidade.
A tarde foi animada pelo grupo Convocação, formado pelas Jovens Vocacionadas Paulinas em experiência que integram a comunidade.   
Da esquerda: Layse, Juliete, Ir. Viviane, Aline, Sheila e Aldegran
O evento desenvolveu-se em três momentos: Acolhida e apresentação; um contato com o carisma Paulino e a partilha da Palavra de Deus do 5º Domingo da Páscoa (Jo 14,1-12).  A dinâmica do encontro suscitou o interesse dos jovens em conhecer mais a vida Paulina. Algumas jovens manifestaram o desejo de participar da próxima convivência vocacional, nos dias 17, 18 e 19 de junho.

A alegria e o entusiasmo desses jovens fortaleceu a nossa certeza de que vale a pena investir nos jovens, porque eles têm sede de vivenciar de forma mais profunda o encontro com Deus. Isso nos coloca em sintonia com o nosso Fundador, Pe.Tiago Alberione que dizia: “A maior riqueza que podemos dar a esse mundo é Jesus Cristo, Caminho Verdade e Vida”.

terça-feira, 24 de maio de 2011

50 anos consagrados a serviço do Evangelho com a comunicação!

Ir. Elide Teresinha Pulita é natural de Espumoso - RS. Nos últimos anos, viveu e exerceu o apostolado Paulino na Colômbia e agora, voltou ao Brasil para ficar. Confira o que ela nos conta de sua experiência:
1. Ir. Elide, conte-nos um pouco como sentiu o chamado do Senhor para ser religiosa?
Tudo aconteceu de forma simples, clara e decisiva. Sou a primogênita de 13 irmãos e irmãs. Família marcada pela fé, pelo trabalho, pela dedicação e cuidado de uns pelos outros. Desde pequena, senti o desejo de ser missionária para “fazer o bem”, para rezar mais, e para ajudar os outros.  Não me preocupava em escolher a Congregação. Um dia minha mãe se encontrou com Irmã Pacis, Paulina. Chegando em casa, ela me disse: “encontrei uma boa Congregação para você; são as irmãs que fazem livros e os levam nas famílias”. Fiquei fascinada. Irmã Pacis me enviou um álbum apresentando a Congregação. Identifiquei-me com tudo e ingressei no aspirantado de Porto Alegre - RS. Era o ano de 1954. Eu tinha 15 anos. Aos poucos fui descobrindo minha nova família, a espiritualidade e a missão paulina. Posso dizer que 50 anos foram insuficientes para descobrir toda a riqueza que o carisma Paulino colocou em meu coração. 
2. Ao olhar sua caminhada nesses cinqüenta anos, consagrada ao Senhor para anunciar o Evangelho, sente-se feliz e realizada por ter respondido seu “Sim” a vocação? 
Encontrei na Congregação tudo o que eu precisava para meu crescimento integral como pessoa e missionária Paulina. Os estudos e a missão abriram imensas possibilidades de relações com muitíssimas pessoas e de conhecimento de muitas culturas e países, desde a Ásia até a África, desde a Europa até America Latina. Tudo dilatou meu coração missionário para compreender a sede e a fome que a humanidade tem da Palavra de Deus. Os dias mais felizes de minha vida foram aqueles em que eu pude colocar a Palavra de Deus nas mãos das pessoas, ensiná-las a ler e compreender a Bíblia. Como formadora, experimentei a alegria de aprofundar e partilhar o carisma paulino com minhas co-irmãs de nosso continente e de outros lugares onde estão as Paulinas. Isso me ajudou a constatar que o dom do carisma Paulino é da Igreja e de todos os povos.  Essa sintonia espiritual não tem preço. Só é compreendida em profundidade na experiência de cada dia. A realização plena acontece um pouco a cada dia na medida em que vivemos o grande mandamento da caridade.
3. No caminho, certamente, além das alegrias e flores, deparou-se também com sofrimentos e cruzes. Qual foi a força que encontrou para permanecer fiel?
Se houve sacrifícios, cruzes? Claro que sim!  Mas nunca foram superiores às minhas forças. A cruz de cada dia foi gerando uma nova forma de ser feliz através do despojamento do meu eu e da doação de todo o meu ser, no amor.  A força e a coragem vieram da oração, da comunidade e da Palavra de Deus, que posso sintetizar numa expressão de São Paulo: Tudo posso naquele que me dá forças.
4. Diga uma palavra aos jovens, que hoje, sentem Deus a chamar-lhes para segui-lo mais de perto.
Aos jovens, desejo dizer-lhes que a busca do sentido da vida os ajudará a descobrir o projeto de Deus para cada um. A vida é vocação e a vocação é missão. Todos existimos para algo. Para tornar o mundo mais humano, conforme o projeto de Deus. A felicidade de cada um está em realizar, cada dia, uma parte deste projeto. Neste sentido posso dizer que cada jovem, hoje, é um buscador de Deus e um comunicador de Deus. Descobrir Deus pessoa é o ponto de partida para a realização da missão que Deus quer de cada um.
Um trecho do Evangelho que marca seu caminho vocacional.

A Palavra de Deus sempre foi luz para minha experiência vocacional ao longo dos 50 anos. É difícil especificar um trecho, porque a cada dia o Espírito Santo vivifica em nosso coração aquele trecho que necessitamos para o dia. Mas posso dizer que a palavras do Pai Nosso sempre foram o pão da manhã que sustentaram cada dia. O Pai Nosso me ajudou a descobrir o rosto misericordioso de Deus Pai- Mãe, fonte e força de minha consagração.

"Vocês devem rezar assim: Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal." (Mt 6, 9-13)  

segunda-feira, 23 de maio de 2011

50 anos de consagração a Deus, a serviço do Evangelho com a comunicação

No dia 05 de junho nós, Irmãs Paulinas, estaremos em festa. Festa em gratidão ao Senhor por sua fidelidade. Nesse dia, dez irmãs celebrarão, junto com seus familiares e amigos, os 50 anos de consagração a Deus, a serviço do Evangelho, com a comunicação. São elas: Ana Stein, Andréia Berta, Elide Pulita, Elsa Corrarello, Lourdes Fachin, Aparecida Fernandes, Auxiliadora Ehlert, Celeste Ghislandi, Natália Maccari e Neli Manfio.


Um momento importante, não somente em suas vidas, mas também para toda a congregação e a Igreja que se enriquece com a doação de suas vidas pelo anúncio do Evangelho!

Você vai conhecer um pouco da história vocacional de algumas delas, por meio de umas perguntas que responderam para nosso Blog. Não deixe de acompanhar por esses dias!

Revitalização das Irmãs Paulinas

Entre os dias 16 a 21 de maio, na Casa de Oração, em São Paulo-SP, aconteceu mais um encontro de Revitalização para as Irmãs Paulinas. Participaram desse encontro 38 irmãs, que vieram de vários lugares do Brasil. 


O encontro é dividido em quatro blocos, de um dia e meio cada uma, sobre: Formação Humana-cristã, Bíblica-teológica, Espiritualidade Paulina e Comunicação. Temas imporantes para a vida e a missão Paulina, dos quais uma Filha de São Paulo precisa estar continuamente atualizada.


Agradecemos a Jesus Mestre por mais esse encontro e que todo conhecimento e experiência adquiridos se transformem em frutos abundantes de santidade no apostolado Paulino! 

sábado, 21 de maio de 2011

A importância da Palavra de Deus na Catequese

No dia 14 de maio de 2011, as Irmãs Edicléia e Vanderlane, realizaram o 3º Encontro de Formação para os Catequistas da Paróquia São José do Jaguaré em São Paulo. O tema do encontro foi: a importância da Palavra de Deus na Catequese. O ponto de partida para abordagem do tema foi a reflexão da pergunta: O que é a Palavra de Deus?



Esta pergunta é fundamental para que o Catequista tenha a consciência de como a Palavra de Deus está sendo utilizada na Pastoral da Catequese. Não se pode reduzir a Palavra de Deus à Bíblia e nem tampouco ser identificada com uma doutrina. A Palavra de Deus é a fonte, o fundamento da catequese.



As irmãs também ressaltaram e aprofundaram sobre a importância da escuta atenta da Palavra de Deus através da experiência da Leitura Orante. Método proposto pela Igreja para que o catequista encontre orientação para a vida, serenidade e força para dizer sim ao chamado de Deus (cf. DNC 111)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

VIII Jornada Vocacional da Arquidiocese de Brasília

Realizou-se no dia 15 de maio das 8 às 16h, no Centro Educacional Católico de Brasília a VIII Jornada Vocacional da Arquidiocese. O Evento teve como tema: Em um só espírito a serviço das Vocações e como lema: Envia Senhor, Operários à Vossa Messe. (Mt. 9,38). 


As irmãs Sebastiana Araújo e Ana Karla participaram da Jornada recebendo os jovens na tenda vocacional das Irmãs Paulinas. Centenas de jovens participaram dos shows, da missa presidida por Dom Waldemar Passini (administrador apostólico da Arquidiocese de Brasília) e dos módulos sobre vida religiosa consagrada, sacerdócio, novas comunidades e matrimônio cristão.



Foi um domingo de muita comunhão entre as Congregações, a equipe de organização e os jovens que tiveram a oportunidade de conhecer as diversas vocações da nossa Igreja.

Peçamos a Jesus Mestre que ilumine cada jovem participante da jornada em seu processo de discernimento vocacional e que eles possam ser, de fato, bons operários na messe do Senhor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Experiências missionárias!

A missão das Irmãs Paulinas, desde o início da congregação, em 1915, é a mesma: Viver e comunicar Jesus Mestre Caminho, Verdade e Vida com os meios de comunicação social. Porém as formas de realizá-la modificaram-se um pouco, conforme a transformação da sociedade que cria novas formas para se comunicar. 


As irmãs, chamadas da "primeira hora", que foram as primeiras a entrar na congregação aqui no Brasil, na década de 30, trazem em seu coração e na memória muitas histórias que contam às novas gerações. A maioria delas exercia a missão no apostolado da propaganda, no qual elas iam à várias cidades e passavam de casa em casa para oferecer os livros, a Revista Família Cristã e também deixar uma mensagem de fé e esperança às famílias. 

Ir. Edviges Nuernberg é uma delas. Ela tem 66 anos de vida religiosa Paulina e reside na comunidade da Cidade Regina em São Paulo - SP. Ela nos conta uma experiência que fez na missão, que marcou a sua vida, sentiu que sua palavra foi profecia na vida de uma senhora: 
Ir. Edviges
“Há muitos anos, na capa da Revista Família Cristã vinham crianças. Em uma casa, onde fui renovar a assinatura da revista, havia uma senhora que não podia ter filhos. Ela me disse: “Meu Deus do céu, eu vejo essas crianças lindas, lindas e eu não posso ter filhos!”. Então eu disse a ela: “Ano que vem, quando eu vier renovar a assinatura novamente, a senhora vai ter uma criança!”. Só eu falei assim, por causa da empolgação dela ao ver aquelas crianças bonitas da revista. Mas, não é que no outro ano, quando lá retornei, ela veio ao meu encontro com seu bebe nos braços!” 

Agradecemos por todas as Irmãs que doaram e que doam generosamente suas vidas na Missão Paulina! 

Agradecemos a Jesus Mestre o Dom dessa grandiosa Missão no mundo! 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Leitura Orante com os Jovens

Este domingo, 15 de maio, foi um dia muito frio em São Paulo, convidativo para ficar em casa e descansar um pouco mais. Mas, apesar desse clima, alguns jovens corajosos deixaram suas casas logo cedo para encontrar-se com a Palavra do Senhor.


Na Casa de Oração das Irmãs Paulinas, em São Paulo, sete jovens reuniram-se para mais um encontro da Leitura Orante da Palavra.  A liturgia do domingo presenteou-os com a passagem do Evangelho do "Bom Pastor" (Jo 10, 1-10). A Palavra suscitou uma partilha bonita sobre o que entendiam por pastor, dado que é uma profissão que muitos não conheciam. Também imaginaram, se fosse hoje, na grande metrópole que vivem, qual seria a comparação que Jesus usaria para definir-se. Foram muitas as opiniões, como: seria um jardineiro que conhece o que cada plantinha necessita, ou seria um administrador de empresas, ou ainda, um grande comunicador. Nessas reflexões não deixaram de lembrar também de pessoas que são testemunhos de fé hoje, que também assumem o papel de bons pastores, desde o Bem-aventurado João Paulo II até pessoas que são líderes nas comunidades.




Uma manhã gelada, porém aquecida com muitos raios de luz que partiram da própria Palavra.
Que a Palavra seja sempre o mapa que norteia os caminhos dos jovens para Jesus, o Mestre e Bom Pastor!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Uma tarde com Maria, Rainha dos Apóstolos!

No dia 15 de maio as vocacionadas Aline, Elielba, Itamara e Tamires da cidade de Salvador-BA, se reuniram em nossa comunidade para uma tarde de oração com Maria, Rainha dos Apóstolos. Foi uma tarde oportuna para conhecer melhor Maria como a Mãe, a Mestra e a Rainha dos Apóstolos, e modelo de todos os vocacionados.

Rezamos o chamado de Maria e como ela deu a sua resposta ao projeto de Deus. Rezamos em comunhão com todas as outras vocacionadas e irmãs pedindo pelas vocações. Após a oração as jovens juntamente com as irmãs tomaram um lanche em um clima de muita alegria e com um grande desejo de reencontro.



Desejamos que as jovens continuem sua caminhada vocacional se espelhando em Maria e tenham coragem de dizer SIM na fé, como ela fez.

Ir. Josélia e Ir. Viviani



segunda-feira, 16 de maio de 2011

As muitas “Nossa Senhora”


Por que chamamos Maria de Nossa Senhora? Esta é uma das expressões prediletas do nosso povo para nomear Maria, a mãe de Deus.
As duas palavras fundem-se num todo, constatando a verdade de que Maria é aquela que, acima de tudo e de todos, por sua posição de mãe de Jesus, é carinhosamente nossa mãe. A ela podemos recorrer, com ela podemos contar sempre.
Todos nós temos uma grande admiração pela mãe de Jesus. Por causa deste amor e devoção, ela recebeu vários títulos ao longo dos séculos. Algumas vezes é invocada com o nome da cidade onde apareceu. Em outras ocasiões, fazemos dela a rainha das nossas cidades, vilas e bairros.
Assim temos: Nossa senhora Aparecida, Nossa senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora também é reconhecida pelos seus inúmeros títulos, de acordo com as qualidades que lhe são atribuídas: Nossa senhora do Bom Parto, Nossa Senhora Auxiliadora, Nossa Desatadora dos Nós, Nossa senhora da Glória, Nossa Senhora das Graças ou Medalha Milagrosa, Nossa senhora das Dores, Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos etc.


Maria, nossa mãe boa, merece muito mais do que isso. E o mais importante é fazermos a vontade do seu filho Jesus: praticar a bondade, a compreensão, a paciência, a dedicação aos outros, sobretudo ao que mais precisam de nossa ajuda.

Ir Celina Helena Weschenfelder, fsp

domingo, 15 de maio de 2011

Oração pela vocação


Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Hoje, em toda a Igreja, é o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Unamo-nos a essas orações pedindo ao Senhor da messe que envie operários para a sua vinha!

Você pode ler abaixo a mensagem que o Papa Bento XVI nos escreveu:


MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O 48º DIA MUNDIAL
DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

(15 DE MAIO DE 2011 - IV DOMINGO DE PÁSCOA)

Tema: «Propor as vocações na Igreja local»

Queridos irmãos e irmãs!

O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a reflectir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).

A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contato constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.

O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).

A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).

Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41)Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas18 de Outubro de 2010).


É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.

Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).

Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.

A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010.

PAPA BENTO XVI
(Fonte: www.vatican.va)

sexta-feira, 13 de maio de 2011


Fátima (Portugal): a experiência do Evangelho



A presença de Maria na obra da Igreja tem muitas formas de expressão. Talvez nenhuma dessas expressões tenha maior impacto na vida dos fiéis do que aquela que se verifica nos santuários marianos espalhados pelo mundo. Maria atrai multidões de filhos que, uma vez nesses santuários acabam se encontrando em torno do altar, na participação da eucaristia. O raio de influência desses locais ultrapassa tudo o que se pode imaginar: renovados em sua fé; alguns, convertidos, muitos outros; os peregrinos passam a ter novas histórias para contar. E quando essas histórias falam de Fátima, são particularmente encantadoras.



Pode-se dizer que lá tudo começou em 13 de maio de 1917. Os protagonistas dos fatos são o que se poderia chamar de anti-heróis: o que se poderia esperar de pequenos pastores – Lúcia, de 10 anos, Francisco, de 9, e Jacinta, de 7? O cenário não ajuda: interior de Portugal, numa desconhecida vila chamada Fátima; nem o que fazem: deixam as ovelhas por uns momentos, para rezar o terço.

Da esquerda: Lucia, Francisco e Jacinta

Uma luz brilhante, de repente, começou a mudar suas vidas. Conheciam os problemas que as tempestades podiam trazer; por isso, decidiram ir embora. Mas não era tempestade: em cima de uma azinheira, viram uma “Senhora mais brilhante que o sol”. Também ela tinha um terço na mão.


Ouviram um convite que os deixou surpresos: rezar muito e voltar àquele lugar durante os próximos cinco meses, sempre no dia 13 àquela hora. “Depois lhes direi quem sou e o que quero.” Na última vez – a 13 de outubro -, a mulher apresentou-se: era a “Senhora do Rosário”. Queria que ali fosse construída uma capela. Em seguida, as setenta mil pessoas ali presentes puderam testemunhar o cumprimento do milagre que havia sido prometido: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, girava sobre si mesmo como uma bola de fogo, parecendo cair sobre a terra. A partir daí, Fátima não seria mais a mesma: anualmente, milhões de pessoas passariam a procurá-la. Em busca de quê?


Os peregrinos de Fátima buscam ouvir, como que dirigida a si próprios, a mensagem: “Rezem o terço todos os dias, para alcançar a paz para o mundo... Façam sacrifícios pelos pecadores, pois muitas almas vão para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas [...] Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido [...]”.
Os peregrinos vão a Fátima para rezar. Muitos, antes, fugiam da oração, cansados. Ali descobriram que o que realmente cansa não é rezar, mas resistir a Deus. Rezando, perceberam que o Senhor não lhes pede coisas, nem o tempo, mas tudo, porque tudo é Dele.
Muitos chegam a pé, depois de imensos sacrifícios. Aprendem que, para Deus, o importante não é o que se faz, mas como se faz. Nesse sentido, a vida de Maria, - dom contínuo ao Senhor – passa a ser um estímulo contínuo para eles.
Os que têm a graça de participar da vigília de um dia 13 – e falar desse dia, em Fátima, é referir-se, obrigatoriamente, a um dia 13 compreendido entre maio e outubro – jamais se esquecem da procissão luminosa, acompanhada do “Ave, Ave, Ave Maria”; ou da celebração eucarística em frente do santuário; ou do momento da despedida, quando a imagem volta à Capela das Aparições; ou ...
Fazer a experiência de Fátima é entrar no coração do Evangelho. Tendo Maria convivido com Jesus durante trinta anos, tendo ouvido suas pregações e participado de perto de sua paixão, poderia ser diferente sua mensagem ali, onde apareceu a três pequenos pastores?

MENSAGEM DE FÁTIMA:

v     A consagração e reparação ao Imaculado Coração de Maria

v     A oração contínua – recitação diária do terço

v     O sacrifício – principalmente no fiel cumprimento do dever cotidiano

(Texto: Dom Murilo S. R. Krieger, scj - Do Livro: Com Maria, a Mãe de Jesus - Paulinas Editora, 2001)